Os primeiros anos da criança são fundamentais para um crescimento saudável. Mas alguns problemas atrapalham este processo. A doença do refluxo gastroesofágico prejudica o desenvolvimento infantil. A gastroenterologista Christiane Leite alerta para alguns sintomas que podem identificar o problema: “a criança que não vai bem do peso, do humor, que tem tosse noturna, dorme com a boca aberta e tem sono inquieto precisa de uma assistência para ser realizado um tratamento contra o refluxo”, diz.
Mas nada de desespero a qualquer regurgito do seu bebê. A médica explica que na faixa-etária pediátrica é normal ter este refluxo após as refeições. Algumas atitudes simples ajudam a evitar esse retorno do alimento. Um dos primeiros alertas é não alimentar a criança dormindo.
Christiane orienta: “Não insistir que a criança coma mais do que ela possa ingerir; sempre que for deitá-la, colocar em uma posição que possa refluir facilmente e se for um bebê esperar arrotar; evitar ingerir líquidos durante as refeições e retirar mais precocemente a mamadeira”.
Uma dúvida frequente é quanto aos sintomas respiratórios que o refluxo gastroesofágico pode apresentar. Tosses, rinite, resfriados constantes e até otites chamam a atenção para o problema. “O refluxo é a volta do alimento que tem no estômago para o esôfago e a boca.
Então alguns sintomas do refluxo são considerados atípicos e as crianças podem ter manifestações respiratórias”, explica a gastroenterologista.
A administradora Tyciany diz que quando descobriu que seu filho Iago tinha refluxo passou por um período muito difícil. “Foi complicado e os cuidados redobrados. Eu tinha muito medo que ele pudesse de asfixiar”, diz. Mas Tyciany já tem a doença do refluxo do filho sob controle. E hoje já consegue respirar aliviada em relação ao crescimento dele. “Depois da medicação ele melhorou muito. Agora ele já sabe se defender”, diz aliviada.